Jogam bola, nadam na piscina, pulam, estudam, dormem, acordam, tomam banho, fazem traquinagem, aplicam insulina, contam carboidratos, medem a glicemia várias vezes ao dia, têm hipo e hiperglicemias que são corrigidas, comem alimentos saudáveis e porcarias também com moderação, é claro, gritam, cantam, dão muitas risadas, vão ao cinema, escovam os dentes, viajam, tocam bateria, conversam de tudo e de nada.
São pessoas normais, a diferença entre eles e outras crianças não existe, são felizes e vivem a vida com suas caras e bocas, alegrando cada momento.
O que nossas crianças esperam de nós pais:
- amor, carinho, compreensão
- que a gente não queira ter diabetes no lugar delas, pois convivem muito bem com a condição, estão adaptadas
- que, ao furar os dedinhos para medir a glicemia, não fiquemos com dó ou pena, pois esses valores são necessários para nortear o tratamento
- que, ao aplicar insulina, a gente não fique pensando que são coitadinhos e sim, que estamos injetando vida para um futuro sem sequelas
- enfim, eles esperam a confiança, o cuidado e o tratamento normal, só isso. Ou seja, que sejamos pais e mães, no sentido amplo e forte.
Ter diabetes para eles, é só um detalhe! Pensem nisso nas próximas medições de glicemia e aplicações de insulina.